segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

Volume de um sólido sob um plano qualquer – Equação do plano

Primeiramente devemos encontrar a equação do plano.
Para encontrar a equação de um plano que passa por três pontos, precisamos determinar um vetor que seja normal ao plano.
Esse plano tem equação da forma A(x - x0) + B(y - y0) + C(z - z0) = 0, onde um vetor v = Ai + Bj + Ck é normal ao plano Ax + By + Cz = D.
 Podemos dizer também que esse plano tem equação da forma: ax +by +cz + d =0, onde a, b e c são as componentes do vetor normal a esse plano.
Identificando esses pontos, como:
A(2,1,1) , B(3,-1,1) e C(4,1,-1)
Vamos calcular os vetores AB e AC:
AB = B - A = (3,-1,1) - (2,1,1) = (1,-2,0)
AC = C - A = (4,1,-1) - (2,1,1) = (2, 0,-2)
Esses dois vetores pertencem ao plano. Então um vetor que é normal ao plano é o resultado do produto vetorial de AB e AC:
Como a equação do plano tem forma: ax +by +cz + d =0, então ficará na forma:
4x + 2y + 4z + d = 0
Para encontrar o termo independente d. Para isso, basta substituir um dos pontos dados e resolver a equação. Usando o ponto C, teremos:
Substituindo C(4,1,-1)
4(x - 4) + 2(y - 1) + 4(z + 1) = 0
4x - 16 + 2y - 2 + 4z + 4 = 0
4x + 2y + 4z - 14 = 0
ou
16 + 2 - 4 + d = 0
d = -14
4x + 2y + 4z -14 = 0
Que pode ser melhorada na seguinte conformidade.
Observação: Note que o grau 1 para todas variáveis, o que acarreta em plano e que para calcular o d, poderia ser escolhido qualquer outro ponto dado. Você sempre vai encontrar d = -14.
Vimos no exemplo que antecede este, no plano que passa pelos pontos A(0, 0, 4) e B( 4, 0, 6)


quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Paradoxos

Paradoxos

É uma palavra usada para significar uma contradição apenas aparente, que pode ser resolvida. Mas às vezes tem o significado de uma contradição verdadeira e insolúvel, e é nesse último sentido que a empregamos aqui.
Os paradoxos surgem porque o universo do discurso é muito amplo e acaba abarcando essas contradições. O próprio conceito de conjunto, segundo Cantor (Georg), foi originariamente concebido de maneira muito livre e acabou levando o próprio Cantor a um paradoxo insuperável.
Veja este exemplo, mostrando a que nos leva o uso muito livre da linguagem: Um rei mandou dizer a um condenado que ele morreria na fogueira se as últimas palavras do condenado encerrassem uma verdade; E morreria na forca se falasse uma falsidade.
O condenado disse: “Vou morrer na forca”
Em conseqüência, o rei não pode executá-lo, nem na fogueira (se não o condenado teria dito uma falsidade), nem na forca (se não o condenado teria falado uma verdade). Esse impasse, simplesmente por que a decisão final depende algo fluido, aquilo que o condenado ainda vai falar. Isso não pode ser permitido; O Universo do discurso tem de ser devidamente restrito para não abrigar possíveis contradições ou impasses.

O paradoxo de Cantor

Aceitando a definição dada por Cantor, podemos conceber o conjunto U de todos os conjuntos. Esse conjunto U seria, por assim dizer, o conjunto universal, portanto, teria potencia máxima, já que reuniria todos os conjuntos possíveis de consideração. Em particular, ele teria de ser um elemento de si mesmo, neste caso, se considerarmos o conjunto das partes de U, P(U), somos levados, pelo próprio teorema de Cantor a concluir que P(U) > U. Ora, isto, contradiz a suposição inicial de que existe um conjunto Universal U, ou conjunto de todos os conjuntos.

sábado, 5 de novembro de 2011

Math Type - Atalhos no teclado

       O Math Type é uma poderosa ferramenta para a escrita simples de matemática e não se faz necessário dedicação por muito tempo ao uso desta facilidade, de forma que qualquer pessoa pode digitar um trabalho ou uma avaliação nos primeiros instantes de contato com ele.
           Aqui, alguns atalhos que ao meu ver dinamizam a utilização.
Melhore suas notas e eleve sua capacidade em abstrair, generalizar, modelar e calcular com Especialista em Matemática.
Aulas Particulares de Matemática em:
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Limites, derivadas, integrais, derivada direcional e outros.
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sexta-feira, 4 de novembro de 2011

Correção da prova de Matemática de Professor de Educação Básica II 2011 SP 51 a 80

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Agradeço a divulgação pelos amigos da Uniesp - São Mateus

quinta-feira, 3 de novembro de 2011

Correção da prova de Matemática de Professor de Educação Básica II 2011 SP

Aqui, apenas as questões de 21 a 50.
Embora muuitas questões sejam elementares, considero uma avaliação de bom nível, principalmente referindo-se ao tempo para resolução.
Obtenha a prova em: http://www.vunesp.com.br/seed1102/prova_18.pdf
Obtenha gabarito em: http://www.vunesp.com.br/seed1102/gab_1_11.pdf

Tentaremos resolver as demais numa próxima oportunidade.
Escreva-nos.

terça-feira, 11 de outubro de 2011

Cordas e segmentos

Considere os casos de semelhança entre triângulos
LLL, AAA e LAL

I)
Note que os triângulos APB e CPD, são semelhantes, pelo caso AAA.
Então:
AP/CP =AB/PD
(AP)(PD) = (CP)(AB)
II)

Note que os triângulos ACE e DBC, são semelhantes, pelo caso AAA.

Então:
AC/DC = EC/BC
(AC)(BC) = (DC)(EC)

III)
Note que os triângulos APC e APB, são semelhantes, pelo caso AAA.
CP/AP = AP/BP
(AP)^2 = (CP)(BP)

sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Sobre raízes

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Sobre raízes
Escrevemos aqui, alguns métodos de calcular raízes de um número (N).
Este trabalho tem participação importantíssima dos Professores Nelson e Tietri.

Método de Newton
O cálculo diferencial integral é criação de Newton e ou Leibniz, o que possibilita a derivada utilizada neste método; Todavia este método já era conhecido pelos babilônios (2000 a.C) (??????)
Raízes Por logaritmos

Note que 1,301 refere-se à característica e mantissa de 20 com apenas três casas decimais, que resultou apenas numa pequena aproximação; Para este modo de operar requer conhecimento imediato da tábua de logaritmos.
Como ½ é a representação exponencial da raiz, pode ser substituído por qualquer fração, conforme a raiz desejada.


Raiz real positiva de um Número – método conhecido pelos babilônios

Seja:







quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Derivada Direcional - exemplo

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Derivada direcional
Determine a derivada  direcional da função f(x, y) = x²y³ - 4y, no ponto P(2, -1) Na direção v = 2i + 5j.
Calculo do gradiente

domingo, 18 de setembro de 2011

Volume de sólido de revolução

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Sólido de revolução
Considere o sólido formado pela revolução de f(x) = x2  + 1.
a) Em volta do eixo das abscissas

b) Em volta do eixo das ordenadas
Aqui o Maple se equivoca (quando feito de meneira elementar) e apresenta o volume do invólucro.
Note que mudou o intervalo para f(0) e f(2) respectivamente.
c) do invólucro ou da casca

Note que o invólucro é complementar de g(y), ou seja, é o cilindro que formaríamos de 0 a 5, menos o “cone” formado por g(y).



Note que o invólucro é complementar de g(y), ou seja, é o cilindro que formaríamos de 0 a 5, menos o “cone” formado por g(y).

sábado, 17 de setembro de 2011

Integral, uma poderosa ferramenta

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O poder de uma ferramenta

Considere a função f(x) = x2 – 6 x + 5
Observe seu gráfico e calcule a integral no intervalo de 1 a 6.

sexta-feira, 16 de setembro de 2011

Mudança da variável na integral

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Mudança de variável na integral

Com base no teorema fundamental é importante encontrar anti derivadas. Porém nossas fórmulas de antiderivação não mostram como calcular integrais do tipo:

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Tópico sobre Limites

Limites
Historicamente, o conceito de limite é posterior ao de derivadas. Ele surge da necessidade de calcular limites de razões incrementais que definem derivadas.
A exclusão do ponto x = a na definição de limite é natural, pois o limite L, nada tem a ver com o valor f(a), o conceito de limite é introduzido para caracterizar o comportamento da função f(x) nas proximidades do valor de a.
Sempre que nos referimos ao limite de uma função com x a deve-se entender que a é ponto de acumulação do domínio da função, mesmo que isso não seja explicitamente dito.
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terça-feira, 13 de setembro de 2011

Demonstração da derivada da função trigonométrica seno

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Demonstração de derivadas trigonométricas

Distância entre dois pontos
Observe o gráfico:
Por ‘Pitágoras’ a distancia de A a B, pode ser calculada por:


Adição e subtração de arcos
A (cos 0°, sen 0°)
A (1, 0)
P (cos a, sen a)
Q [cos (a + b), sen (a + b)]
R (cos b, - sen b)
Note no 4° quadrante sen (–b) = - sen b e que cos (-b) = cos b
cos (a + b)
Estabelecendo que dPR = dAQ, teremos:


Sen (a + b)
Numa circunferência temos que:
Para encontrar sen (a + b), basta usar a fórmula final em sen [a – (-b)]
E as demais aplicando as propriedades trigonométricas
 
Transformação em produto – Prostaferese  (fórmulas de Werner)
Demonstração 
Sejam a e b dois arcos.
a + b = p
a – b = q
Sabendo que:
sen (a + b) = sen a . cos b + sen b . cos a  (A)
sen (a - b) = sen a . cos b - sen b . cos a    (B)
cos (a + b) = cos a . cos b - sen a . sen b   (C)
cos (a - b) = cos a . cos b + sen a . sen b   (D)
Somando-se A e B, teremos:
sen(a + b) + sen (a - b) = 2 sen a . cos b   1
subtraindo-se A e B, teremos:
sen (a + b) - sen (a - b) = -2 sen a . cos b  2
Somando-se C e D, teremos:
cos (a + b) + cos (a - b) = 2.cos a . cos b   3
Subtraindo-se C e D, teremos:
cos (a + b) - cos (a - b) = -2.sen a . sen b  4
Chamando em 1, 2, 3 e 4:
Substituindo a + b, a - b, a e b, respectivamente por p, q,e
nas identidades A, B, C e D, obtemos as fórmulas de transformação em produto.
Derivadas de funções trigonométricas
f’(x) = 
y = sen x
Se y = sen x, então y’ = cos x


y = cos x
         y’ = -sen x